sábado, 21 de maio de 2011

ATIVIDADE USANDO O JCLIC


Apliquei as atividades para minha irmã  e um primo. Usei dois tipos de jogos do Jclic para mostrar a soma dos ângulos internos de polígonos regulares usando a relação com triângulos  e o número  de lados.
Primeiro usei uma associação simples para mostrar o número de lados de cada polígonos. Fiz com quatro polígonos: triângulo, quadrado, pentágono e hexágono.



Depois disso fiz uma atividade usando um quebra-cabeça, que tinham as figuras de polígonos e o formato das peças eram triangulares. Cada polígono era dividido em triângulos. O objetivo era mostrar que cada polígono pode ser dividido em triângulos e que a quantidade de triângulos que formam os polígonos é igual ao numero de lados dos polígonos.



Depois de aplicar essas duas relações utilizando o Jclic, mostrei  que todo triângulo tem a soma dos ângulos internos igual a 180º e pedi a eles que fizessem comparações entre os polígonos, já que eles sabiam quantos triângulos eram necessários para formar os polígonos. Pedi a eles que observassem que o numero de triângulos necessários para formar cada polígonos é igual ao numero de lados dos polígonos . Com essas  informações chegamos a fórmula
 Sn= nº de triângulos x 180º ou Sn = (nº de lados – 2) x 180º , onde Sn =Soma dos ângulos internos de um polígono.
O Jclic foi importante na atividade porque prendeu a atenção das crianças, o tempo cronometrado instigou  uma competição entre eles para saberem quem fez em menos tempo, ou que errou menos. Tudo isso foi importante na aplicação da atividade. Essa atividade exigiu muito da interatividade minha com eles, pois somente com os jogos do Jclic eles não entenderiam a formula que era objetivo final.  Talvez eu encontrasse um jeito de aplicar a atividade usando o Jclic e tendo que explicar menos, acho que eu deveria conhecer mais o nível de compreensão  deles,  para fazer uma atividade compatível com entendimento deles. Então essa foi a minha maior dificuldade; ter feito uma atividade sem conhecer a vida escolar deles.  OBS: NÃO TIREI FOTOS...não apliquei em sala de aula, não consegui uma escola que tivesse computadores, mas estou gostando muito do Jclic. Possui muitas ferramentas interessantes que podemos utilizar na sala de aula.

sexta-feira, 11 de março de 2011

WEB 2.0

WEB 2.0


A Web 2.0 é uma nova geração de serviços da internet, criada com o objetivo de utilizar o conhecimento dos usuários na transformação dos aplicativos, tornando-os mais interativos e dinâmicos. Trata-se de uma internet que abre novos espaços para o usuário, que passa a ser ativo no uso da internet. A web 2.0 possibilitou a criação de espaços colaborativos, onde as pessoas podem trocar informações, dar opiniões, criar vídeos, divulgar fotos, criar grupos sociais, entre outras formas de interação.
Observando os objetivos da web 2.0 desde a sua criação e as revoluções causadas com as implementações dessa nova internet, podemos fazer uma analogia com a educação. A web 1.0 seria o modelo tradicional e o professor seria os programadores que criam sites prontos e jogam na rede, tal qual os professores que planejam suas aulas e colocam no quadro para os alunos copiarem, e os alunos seriam os usuários dessa internet que somente acessava o que estava já pronto nos sites, sem poder interagir, sem poder manisfestar sua preferencias. A web 2.0 seria a educação nova que tanto buscamos, ou seja, uma educação que permite o aluno interagir nas aulas, criar, comentar, relacionar com outras pessoas e principalmente desenvolver seu próprio conhecimento e que o professor possa oferecer metodologias capazes de estimular esse desenvolvimento cognitivo nos alunos, assim como a web 2.0 mudou a forma de utilização da internet. Com tantas semelhanças entre a web 2.0 e as diretrizes educacionais para uma pedagogia de qualidade e como as TIC,s são fundamentais na composição do novo currículo da educação básica, podemos afirmar que a web 2.0 será muito importante nessa nova fase da educação.
A web 2.0 disseminou entre as pessoas, por convergir as mídias e formarem redes que oferecem possibilidades de relacionamentos sociais, comunicação, aproximação de pessoas.
As interfaces da web 2.0 são muito importantes para a educação por serem ferramentas dinâmicas e serem aceitas entre os estudantes. São elas: Wikis, orkut, youtube, facebook, blogs, twitter entre outros.
Um wiki é uma plataforma livre que permite as pessoas trabalharem em um texto, podendo adicionar conteúdos, modificar textos, com autonomia, mesmo que geograficamente distantes, por exemplo, as wikipédias.(enciclopédias colaborativas).
Na educação essa interface pode ajudar o aluno a refletir sobre determinados temas e ter autonomia e responsabilidade para escrever sobre algo. A cooperação também é um fator relevante na construção de conceitos. Por uma ferramenta que o usuário tem total autonomia, precisa de um professor que oriente o trabalho dos alunos, organize as tarefas, defina os horários dos encontros, entre outras medidas. O professor será o mediador nesse processo de criação de um Wiki. E os alunos precisam participar ativamente e contribuir para que seja possível a criação de um grupo de discussões. A seleção e crítica dos conteúdos encontrados em wikipédias são muito importantes porque existem divergência de opiniões de quem escrevem no ambiente colaborativo.
O youtube abre a possibilidade para trabalhos audio-visuais. É uma ferramenta que permite aos usuários postarem vídeos e acessarem os vídeos postados por outras pessoas. Além da visualização do vídeo, o usuário pode fazer comentários. O youtube chama muito a atenção dos alunos e o professor deve explorar essa facilidade de produção de vídeos e incentivar os alunos a criarem e também assistir vídeos produzidos por outras pessoas e discutir na sala de aula.
As redes sociais estão interferindo em várias esferas da sociedade e na educação não é diferente. A facilidade de comunicação e a liberdade de escolhas são fatores que permitem as redes sociais, atualmente, alcançarem público em todos os segmentos da sociedade.
A escola deve levar em consideração esses aspectos sociais que envolvem valores, cultura, preferências, ….e tentar melhor compreender os desejos dos alunos e como planejar aulas utilizando essas informações.
A utilização das interfaces das redes sociais também é uma forma interessante de ensino, pois esses ambientes são bastantes dinâmicos, oferece opções de interatividade assíncrona e síncrona, e permite aos professores e alunos criarem tópicos, fazerem comentários , postarem vídeos, imagens, sons, expressar opiniões , ou seja, buscar novos métodos, além das salas de aula.
Os blogs, por exemplo, oferecem um espaço bastante dinâmico , onde o professor e o aluno podem interagir comentar, se informar , navegar em outros links direcionados. É uma ferramenta importante para a pesquisa e a reflexão sobre determinados temas.
As interfaces colaborativas da web 2.0 também serão instrumentos de avaliação que o professor terá para acompanhar os alunos, tendo facilidades no registro de atividades, participações,. Essas interfaces fornecem informações preciosas sobre os usuários, tal como quantidade de acessos, tempo de permanência, horários dos acessos, entre outras que serão importantes no processo de avaliação do aluno.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Novo Plano Nacional de Educação tem 20 metas; 4 são ligadas à valorização do professor

PNE 2011-2020 foi anunciado nesta quarta-feira, em Brasília; documento ainda será submetido à aprovação no Congresso

    O ministro da Educação, Fernando Haddad, entregou nesta quarta-feira, 15, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o projeto de lei do novo Plano Nacional de Educação (PNE) que irá vigorar na próxima década. O documento de 14 páginas estabelece 20 metas a serem alcançadas pelo país até 2020. Cada uma delas é acompanhada de estratégias para que se atinjam os objetivos delimitados. Algumas determinações já foram previstas em leis aprovadas recentemente ou fazem parte do PNE ainda em vigor.
    Pelo menos 20% das metas tratam diretamente da valorização e formação dos profissionais do magistério. Entre elas, a garantia de que todos os sistemas de ensino elaborem planos de carreira no prazo de dois anos, que todos os professores da educação básica tenham nível superior e metade deles formação continuada com pós-graduação – com a previsão de licenças para qualificação. O PNE ainda determina que o rendimento médio do profissional da educação não seja inferior ao dos demais trabalhadores com escolaridade equivalente.
    O plano inclui metas de acesso à educação infantil, ensino médio e superior. Ele reafirma a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aprovada neste ano que determina a universalização da pré-escola até 2016 e acrescenta que 50% das crianças de até 3 anos devam ter acesso à creche até 2020, patamar que já estava apontado no atual PNE mas não foi atingido. Hoje, esse atendimento é inferior a 20%.
    No ensino superior, o PNE estabelece que 33% dos jovens de 18 a 24 anos estejam matriculados nesta etapa – hoje esse percentual é inferior a 15%, longe da meta de 30% que havia sido estabelecida no plano aprovado em 2001. Considerando toda a população, a taxa de matrícula deverá atingir 50% até 2020. No ensino técnico a matrícula deverá ser duplicada. O plano também determina que se atinja a titulação anual de 60 mil mestres e 25 mil doutores.
    Outra meta é que todas as crianças sejam alfabetizadas até os 8 anos de idade e o analfabetismo na população com mais de 15 anos erradicado até o fim da década – essa última também já estava prevista no PNE em vigor, mas a taxa ainda é de 9,7%. A educação em tempo integral deverá ser oferecida em 50% das escolas públicas e os cargos de direção ocupados mediantes critérios técnicos e mérito. Hoje é comum que os diretores sejam indicações políticas das Secretarias de Educação.
    O Ministério da Educação (MEC) também incluiu no documento as metas de crescimento do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que funciona como um termômetro da qualidade da educação. Até 2021, o País deverá atingir média 6 em uma escala de 0 a 10 – em 2009 a nota foi 4,6. Como Haddad já havia adiantado, o plano inclui a meta de investimento de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) na área.
    O presidente Lula encaminhará o projeto de lei ao Congresso Nacional que começará a discussão do texto na próxima legislatura. A previsão é que o novo PNE possa ser aprovado até o fim do primeiro semestre de 2011.
    Fonte:
    http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,novo-plano-nacional-de-educacao-tem-20-metas-4-sao-ligadas-a-valorizacao-do-professor,653937,0.htm

    segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

    HISTÓRIA DA MATEMÁTICA



    O desenvolvimento de algoritmos para nossas operações aritméticas elementares começou na India, por volta do séculoi X ou XI; esses algoritmos foram adotados pleos arábes e mais tarde transportados para a Europa Ocidental, e se modificaram até chegar sua forma atual. Um exemplo é a multiplicação. Veja um algoritmo utilizado para fazer esta operação. Vamos multiplicar 135 por 12.  Observe que cada quadadro é dividido ao meio, para colocar em baixo as unidades e em cima as dezenas, se houver. O produto é a soma dos números na vertical.


    abaixo um modelo com cores, para ficar mais fácil a visualização. 

    terça-feira, 11 de janeiro de 2011

    MATEMÁTICA E A MÚSICA

    MATRIZES E CRIPTOGRAFIA






    Uma forma bastante interessante de ensinar matrizes inversas e multiplicação de matrizes é utilizando a criptografia.  Vamos utilizar um método bastante simples que envolve matrizes inversas. Sejam A e B ,tal que B é a matriz inversa de A.

    Logo podemos verificar que AB=BA=1.
    A criptografia  é o estudo dos princípios e técnicas pelas quais a informação pode ser transformada da sua forma original para outra ilegível, de forma que possa ser conhecida apenas por seu destinatário. Vamos utilizar essas duas matrizes como ‘chaves’ para codificar e decodificar a mensagem. O rementente vai usar a matriz A para codificar a mensagem e o destinatário vai usar a matriz B para decodificar a mensagem.
    Para codificar uma mensagem o primeiro passo é convertê-la da forma alfabetica para uma forma numérica. Então vamos utilizar a tabela abaixo:


    A
    B
    C
    D
    E
    F
    G
    H
    I
    J
    1
    2
    3
    4
    5
    6
    7
    8
    9
    10

    K
    L
    M
    N
    O
    P
    Q
    R
    S
    T
    11
    12
    13
    14
    15
    16
    17
    18
    19
    20

    U
    V
    W
    X
    Y
    Z
    .
    !
    #

    21
    22
    23
    24
    25
    26
    27
    28
    29
    30

    O remetente e o destinatário devem conhecer essa tabela alfa-numérica e também pode fazê-la usando outras correspondências entre números e letras. Vamos codificar a seguinte mensagem: EU ACREDITO NA EDUCAÇÃO. Vamos fazer a correspondência entre as letras e os números usando a tabela dada.

                      

    Usamos o símbolo # entre as palavras para não causarmos confusão.
    Como temos a matriz decodificadora A de ordem 2 , (2x2), vamos colocar a sequência de números dispostos em uma matriz de duas linhas.  Se o numero de elemtos da mensagem for impar,  podemos acrescentar um caracter vazio. não vai alterar a mensagem. No caso o numero 30.



    Para codificar a mensagem , multiplicamos a matriz A por M , tal que N =A.M




    Assim;




    Os elementos de N , constituem a mensagem codificada
    29, 64, 116, 8, 13, 75, 18, 13, 30, 61, 60, 114, 24, 43, 87, 7 , 10, 57, 13, 9, 21, 41, 45, 85.

    quando a mensagem codificada chegar ao destinatário, ele usará a matriz B decodificadora para ler a mensagem. Sabendo que B.N= B.A.M = I.M. M, temos.
    Multiplicamos a matriz B por N.






    Finalmente, temos a matriz M=BN do remetente que é a mensagem original.
    Agora é só reverter os números utilizando novamente a tabela alfa-numérica.




    Note que na mensagem inicial revertida em números tem varias repetições de números , enquanto que a mensagem codificada não repetem números , tornado-a mais difícil de ser desvendada. O que precisa ser escondido são apenas as matrizes A e B.